Fotografia no infravermelho

13-11-2013 19:05
    Nesta sessão do Clube de Fotografia do dia 13 de novembro estava prometido fazer uma experiência com um filtro infravermelho. Como expliquei aos elementos do Clube, o olho humano só consegue ver uma parte limitada 

do “espetro eletromagnético”, a luz visível. Contudo, o sensor de luz da máquina digital é sensível a luz “invisível”, neste caso o infravermelho (o calor dos corpos). O problema é que as máquinas digitais têm um bloqueio à luz infravermelha (IV), por isso uma maneira de a enganar é usar um filtro. E foi isso que fizemos com o filtro IV a 950 nm. Este filtro bloqueia toda a luz visível, pelo que tivemos que:
    a) Focar antes de colocar o filtro IR na lente, uma vez que não se vê nada pela lente da máquina
    b) Usar um tripé pois tivemos que usar exposições que variaram entre o 1 segundo até 6 segundos
    c) Colocar a máquina a disparar com o temporizador
 
    Como eram quase quatro da tarde, a luz estava espetacular e claro, motivos para a usar não faltaram. Vejam as fotos onde conseguimos capturar o rasto de um avião, colocar um “capacete de sombra” ou, no caso da foto no infravermelho, uma paisagem que mais parecia ser tirada do filme “O crepúsculo”.
 
    Já no computador verificámos que o “grão” (ruído) da fotografia é elevado. Por isso, da próxima vez vamos ter que diminuir o ISO e ver o resultado. Não nos podemos esquecer que esta foi a primeira tentativa, por isso, temos que aprender com aquilo que correu menos bem.
 
    O Guilherme Mendes, que é novo no Clube, gostou muito da sessão e dá aqui o seu testemunho: "Na quarta feira o dia foi muito criativo! Aprendemos que o infravermelho tem a capacidade de ver o calor dos objetos. Adoro estar no clube! Espero que a próxima sessão seja tão emocionante como esta!"
 

 

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